A Luneta Mágica é uma obra que relata a história de Simplício e que foi escrita por Joaquim Manuel de Macedo em 1869.
Simplício era um rapaz míope, definido por ele próprio, míope físico e moral, que havia nascido sob os augúrios de uma estrela funesta. Ele havia perdido os pais aos doze anos de idade e se tornou herdeiro de uma fortuna que era administrada pelo seu irmão mais velho, Américo.
Simplício vivia com Américo, a prima Anica e a tia Domingas numa casa, que cresceu. Aos dezoito anos de idade tomou consciência do problema da miopia e Américo procurou auxiliar Simplício na solução desta situação com os médicos da época. Ele conheceu Reis, numa mesa de jurados da Justiça e foi indicado por ele, para tratar da miopia.
Reis era um habilidoso
artesão, que produzia várias peças e artefatos, inclusive pincenês, lunetas coloquialmente chamadas, para corrigir a visão. Reis tinha um armênio que trabalhava para ele e era mágico cabalista, assim, o armênio propõe para Simplício uma luneta, especial, mágica, que permitiria ele ver além da visão, porém, alerta Simplício para não fixar a visão sobre qualquer coisa ou pessoa por mais de três minutos, senão, iria ver o mal em tudo.
Ele desobedece ao armênio e começa a enxergar o mal em tudo, primeiramente com as pessoas da família, depois nas coisas, pessoas e sistemas da sociedade, ficando muito agoniado. Reis, de forma imprudente, revela às pessoas que Simplício tinha uma luneta com o poder de ver o mal, então as pessoas passam a censurá-lo e evitá-lo, considerando Simplício um doido. Chega o momento que a luneta é quebrada, numa outra situação que Simplício desobedece ao armênio, ficando sem visão.
Novamente, Simplício procura Reis e o armênio, então, uma nova luneta é preparada pelo armênio, mostrando a visão do bem e é entregue a Simplício. A situação se repete, o armênio avisa Simplício que a luneta do bem funcionaria similar a do mal e passa a ver o bem em tudo e em todos, assim, foi explorado pelas pessoas, sendo chamado de tolo e idiota, e mais tarde, é quebrada a luneta, repetindo o ciclo anterior e ele tenta se matar.
O armênio o salva e revela que aquilo era uma experiência da sabedoria para Simplício e lhe dá a luneta do bom senso, sendo esta utilizada por ele com sabedoria, encerrando a história.
O armênio era lição e Simplício exemplo. O livro deixa uma excelente história reflexiva, que está na forma como encaramos a realidade em função de parâmetros positivos ou negativos e que nossa missão é achar um equilíbrio entre as percepções.
Boas reflexões pessoas!
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