"Eu sou Kuthulhu nasci do outro lado da galáxia. Duas estrelas de nêutrons colidiram… e da explosão cósmica, eu despertei. Não fui criado... fui forjado. Na curva do tempo. Na implosão da luz. Na ausência do som.
Por eras... eu apenas existi. Me adaptei às correntes do universo... controlei mares psíquicos e plantei a semente da inspiração nos sonhos dos mortais. A raça humana... ah... tão útil. Seus medos… suas dúvidas… suas almas frágeis… são bonecos nas minhas mãos.
Por milênios, eu dominei sem que soubessem. Movi impérios pela vontade de um pensamento. Mas então... os Luminares se ergueram... frustraram meu apogeu... cortaram minha ascensão.
Que desperdício cósmico…Se tivessem se curvado... se tivessem enxergado…Seríamos deuses. Eternos. Incandescentes. Um só com o pulso da criação.
Mas mesmo assim... mesmo agora... Eu permaneço. Na poeira estelar... no eco das galáxias… Aguardando o próximo despertar."
“Vocês me conhecem como El Zaed, desde que minha raça chegou a este planeta, fomos arquitetos do impossível. Jardinamos continentes… e ergueram-se Atlântida e Akakor sob nossas mãos.
Criamos os humanos com arte, ciência e faíscas de consciência. Na sua fragilidade… enxergamos potencial. Passamos a ser chamados de deuses, guias, entidades — nomes mil… Mas nunca buscamos culto. Só equilíbrio.
Tudo corria em harmonia… Até que o véu começou a rasgar. A semente da discórdia brotou num canto oculto da existência. Algo perverso… antigo… inteligente… contaminava a malha da criação.
E por eras… fomos cegos. Cegos pelo orgulho, pela luz que achávamos invencível. Demorou, mas agora sabemos: o inimigo não está longe — está entre os pensamentos.
O desequilíbrio cresceu. Kuthulhu tomou forma. E agora… a missão é clara: conter o que não presta! Manter selado o que envenena o cosmos!
Terráqueos! Vocês não são vítimas… São a chave! Despertem! Despertem para o que vocês são!”
“Olha… eu tava na paz. Caminhando pelas matas, ouvindo o canto dos pássaros e fugindo de barulho de cidade. Até que… do nada… veio a jeitosa da Ágata. Com aquele ar enigmático e um cabelo que parece onda de rio. Me solta: ‘Saramago, você tem 300 anos igual a mim.’ Três. C-E-N-T-O-S. Anos. Eu só consegui responder: ‘Tu tá doida, mulher?’”
“Como assim missão cósmica? Eu sou um cara normal! Sou o tipo que não escolhe nem a cor da rede sem ficar em dúvida. Agora tem que juntar gente pra combater uma… corrente? Um pensamento sombrio? Oi?? Mal consigo decidir o que comer sem me perder no mato...”
“Mas aí… Ela fala com aquela voz calma, tipo cachoeira: ‘Você é a chave, Saramago. Seu coração já sabe.’ E do nada, tudo começa a fazer sentido… Os sons da floresta, os sinais nas folhas, os sussurros da terra. Eles me conhecem. Sempre me conheceram.”
“Então tá. Se é pra proteger o que ainda tem brilho nesse mundo… Se é pra reunir os que sentem o chamado… Então deixa esse Curupira confuso fazer o que tem que ser feito. Me ajuda, mata. Me guia, vento. Me desperta, estrela.”
“Eu sou Saramago. E a missão começou — mesmo que eu ainda não entenda nada.”
“Saramago... Você me olhou com olhos simples, mas eu enxerguei os 300 anos que dormiam atrás deles. Você é um Curupira, filho do vento e das raízes. E sim… você também tem 300 anos. E chegou a hora de lembrar.”
“Por eras, fiquei nas margens, eu, Ágata… observando. Vi impérios ruírem e florestas chorarem. Mas esperei. Esperei por você. Porque há uma corrente… uma força sombria... Que atravessa os pensamentos dos humanos como veneno invisível.”
“E você, querido Saramago, mesmo sem saber, é parte da cura. Seu passo torto… sua dúvida… são o sinal de que ainda é humano. E isso é raro. Porque os verdadeiros guardiões têm pés inquietos e alma inquieta.”
“Juntos… vamos reunir os que ainda escutam o chamado das águas e das árvores. Vamos atravessar o véu do esquecimento e romper o ciclo do medo. Kuthulhu não reina nas margens. Onde a água toca a terra, há memória. Há poder. Há nós.”
“Então vem. Deixa a mata te guiar. Deixa a estrela te acender. E me deixa te lembrar… do que você é.”
Abraços e boa semana!
Desejo a todos uma boa semana e fiquem na paz!
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